Funcionalidade e bem-estar são essenciais na arquitetura moderna
A arquitetura é uma área onde a revisitação passou a ser regra, nestes tempos em que a modernidade impõe a busca constante pela inovação. O que antes era considerado imprescindível, pode agora ser repensado à luz das novas realidades e exigências.
Uma das transformações mais impactantes foi o surgimento do home office, com a consequente adaptação do lar para as atividades profissionais. É o que afirmam as as arquitetas Danielle Dantas e Paula Passos, sócias no escritório Dantas & Passos Arquitetura.
Para elas a modernidade tornou desnecessários cinco itens comuns no passado, mas atualmente indesejados nos projetos de arquitetura residencial. São eles:
EXCESSO DE PAREDES. A nova arquitetura convida as pessoas para viverem em ambientes mais abertos e conectados. Essa tendência não apenas amplia a percepção de espaço, como também facilita a comunicação e a interação entre os habitantes da casa.
JANELAS PEQUENAS. O que se exige agora é a integração com a natureza e pela entrada de luz natural pedem vãos de aberturas maiores”.
ESPAÇOS SEM BEM-ESTAR. Os novos projetos precisam entregar conforto físico e emocional aos seus ocupantes. É essencial inserir locais que sejam um convite à diversão, descanso ou leitura.
CÔMODOS IRRELEVANTES. Da entrada à varanda, cada cantinho da casa pode ser transformado para melhor atender às demandas dos moradores. Espaços ociosos são repensados para dar lugar àquilo que faz sentido: uma varanda gourmet, adega ou mesmo a ampliação de um dormitório para a instalação de um closet.
MÓVEIS QUE A CASA NÃO PRECISA MAIS. Atualmente o mobiliário deve condizer com as diretrizes do projeto. A regra agora é não guardar dentro do lar peças antigas que não façam mais sentido ao momento da vida.
Fonte: Terra/Liveprint